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A gestão de projetos inteligente na construção de hospitais, de forma rápida, com estratégias nas execuções de obras e reformas permitem desenvolver o uso mais adequado de softwares. O BIM abrange não apenas os projetistas envolvidos na fase da concepção de um empreendimento, mas também os profissionais que estão a frente do processo de planejamento, execução e gerenciamento. Neste contexto, temos o avanço do uso do BIM em suas diversas dimensões: 3D, 4D, 5D, 6D, 7D, ND.

A aplicação de projetos hospitalares em tecnologia BIM está destinada a todo o ciclo de vida da edificação: projetos construção manutenção demolição ou retrofit. Os projetos de arquitetura, estrutura e instalações concebidos desta forma permitem a antecipação de situações e conflitos a serem resolvidos através do modelo virtual 3D da edificação. Com o resultado da fase de projetos em BIM, a próxima etapa é utilizá-lo para o planejamento e execução da edificação a ser construída. Afinal, de que adianta todo o esforço para geração dos modelos compatibilizados rico em informações, referentes ao I do BIM, se o mesmo não será utilizado na execução da obra?

Os Princípios do Lean Construction é reduzir atividades que não agregam valor. Na Construção Enxuta, cada processo consiste em um fluxo de materiais, desde a matéria-prima até o produto final. Este fluxo é constituído por atividades de transporte, espera, processamento e inspeção, que não agregam valor direto ao produto final. Assim, a eficiência construtiva dos processos pode e deve ser melhorada, principalmente através da redução ou eliminação dessas atividades. Para co...locar isso em prática, é necessário analisar toda a cadeia produtiva interna do projeto, buscando identificar processos desnecessários ou repetitivos, que podem ser simplificados ou substituídos por métodos mais eficientes de fluxo. A construção civil é um dos setores com maiores taxas de incertezas e imprevistos, já que cada projeto é único e possui seu próprio ritmo de construção, determinado pela mão de obra disponível, pelas condições locais e pela disponibilidade de insumos e equipamentos.

COVID-19 - Construção do hospital chinês em Wuhan, se enquadra dentro de um esforço de industrialização da construção, que consiste em deslocar atividades, antes feitas nos canteiros de obras, para fábricas, transformando a construção numa montagem racionalizada, mais rápida e com maior precisão. Os chineses conseguiram uma combinação específica de produto, processo e gestão. O produto em si (o edifício, suas paredes, instalações etc.) é concebido nos processos de fabricação ...e de montagem. No sistema lean, chamamos isso de desenvolvimento simultâneo de produto e processo. Esses dois elementos se juntam na obra de maneira eficiente com mais um componente fundamental, a gestão. Tudo tem de ser muito bem planejado e coordenado, pessoas, materiais, equipamentos, informações e recursos financeiros. A obra convencional da forma que são executadas no Brasil, utiliza em torno de 80 horas de trabalho para cada metro quadrado construído. Se racionalizada, sem grandes mudanças tecnológicas, pode chegar a 40 horas/m2. Com estrutura pré-fabricada, 20 horas/m2. Utilizando módulos tridimensionais, (hospital chinês), pode atingir 10 horas/m2. O que realmente impressiona no caso chinês é o nível de concentração de recursos, que produziu os 25.000 metros quadrados de construção com 4.000 operários trabalhando em apenas 10 dias, importante esclarecer que essas políticas de emprego em construções rápidas demais reduz empregos.

Brazil: The Anhembi Complex, with more than 400,000 square meters, will receive 1,800 hospital beds in the coming weeks to serve people with symptoms of coronavirus, another 200 beds in a structure that will be set up at the Pacaembú and Embu das Artes stadium. Health professionals should provide care in these places, which will function as field hospitals. Hospital structures set up in Anhembi and Pacaembu should serve low complexity patients.